"As doenças do tecido subcutâneo compreendem fundamentalmente as doenças do panículo adiposo e são genericamente denominadas paniculites ou hipodermites. O estudo das hipodermites repousa na sua interpretação, fundamentalmente em bases anatomopatológicas, ou seja, em exames de biópsia. Este fato explica, inclusive, as dificuldades de classificação das paniculites pela ampla gama de fenômenos desta ordem"
Hipodermite:
A pele é o maior órgão do corpo humano. É o órgão que envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo. Corresponde a 16% do peso corporal e exerce diversas funções, como: regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sangüíneo, proteção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato). A pele é um órgão vital e, sem ela, a sobrevivência seria impossível. É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais profunda, respectivamente. A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo, a porção mais profunda da pele é composta por feixes de tecido conjuntivo que envolvem células gordurosas (adipócitos) e formam lobos de gordura. Sua estrutura fornece proteção contra traumas físicos, além de ser um depósito de calorias. A hipodermite é a inflamação do tecido gorduroso ou subcutâneo. "Existem vários tipos de hipodermite, assim como, é grande a gama de causas que podem provocar a doença. É conhecida no meio médico como paniculite (Ite=inflamação / panículo=tecido gorduroso) "É uma doença rara. Não é o dia-a-dia, em um ano temos em média dois casos de hipodermite no consultório", diz a doutora.
É importante entender que o diagnóstico de paniculite é feito por um exame histológico. São vários os grupos da doença que só podem ser identificados através do exame anatomopatológico, ou biopsia, como é mais conhecido. O denominador comum entre estes vários tipos de hipodermites é a inflamação do tecido gorduroso.
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