Distúrbio do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) relacionado à diminuição da função dos nervos pela formação de cicatrização no revestimento das células nervosas.
A esclerose múltipla (EM) afeta aproximadamente 1 em 1600 pessoas, das quais 60% são mulheres. O distúrbio geralmente se inicia entre os 20 e os 40 anos de idade e é uma das maiores causas de incapacitação em adultos com menos de 65 anos.
A esclerose múltipla envolve episódios repetidos de inflamação do tecido nervoso, em qualquer área do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal). A localização da inflamação varia de pessoa para pessoa e de episódio para episódio. A inflamação leva à destruição do revestimento das células nervosas na área afetada (bainha de mielina) e origina múltiplas áreas de cicatrização (esclerose) ao longo desse revestimento. A esclerose retarda ou bloqueia a transmissão do impulso nervoso na área afetada, resultando no desenvolvimento dos sintomas da esclerose múltipla.
Os sintomas são variados porque a localização e a extensão de cada episódio é diferente. Há geralmente uma progressão ascendente do distúrbio, com episódios que podem durar dias, semanas ou meses, alternados com períodos de melhora ou nenhum sintoma (remissão). A recorrência (recaída) é comum.
A causa exata da inflamação associada à EM é desconhecida. Os estudos da distribuição geográfica da doença sugerem o envolvimento de um fator ambiental. A incidência da EM é maior no norte da Europa e dos Estados Unidos, sul da Austrália e Nova Zelândia do que em outras áreas do mundo. Parece haver também um aumento da incidência em certos grupos familiares, quando comparados à população geral. O aumento do número de células do sistema imune no organismo de uma pessoa com EM sugere haver um tipo de resposta imune que desencadeia o distúrbio. As teorias mais aceitas sobre a causa da esclerose múltipla incluem a infecção por um organismo do tipo viral, a anormalidade nos genes responsáveis pelo controle do sistema imune ou a combinação de ambos.
Os riscos incluem a história familiar de EM e residir na área geográfica de maior incidência da EM.
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