quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Colite Ulcerativa
A colite ulcerativa tem um desenvolvimento geralmente intermitente, com períodos de inatividade alternados com ataques súbitos da doença.
Há um aumento significativo no risco de câncer colorretal em pacientes com colite ulcerativa depois de 10 anos. É recomendado que pacientes passem por colonoscopia com biópsias para procurar por displasia depois de oito anos com colite ulcerativa.
O tratamento da colite ulcerativa depende da severidade da doença. Em termo gerais, o tratamento é através de imunosupressão (supressão do sistema imunológico), embora colectomia (remoção parcial ou total do intestino grosso) ocasionalmente seja necessária.
Peritonite
- peritonite espontânea
- peritonite secundária
- peritonite associada a diálise
Síndrome do intestino irritável
A maioria das pessoas pode controlar os sintomas da síndrome do intestino irritável com controle do estresse, dieta e medicamentos sob prescrição médica. Porém, para algumas pessoas, a síndrome do intestino irritável pode ser incapacitante, impedindo o trabalho, eventos sociais e até viagens a curtas distâncias.
Os principais sintomas da síndrome do intestino irritável são dor abdominal, sensação de barriga inchada e desconforto. Porém, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem ter constipação, outras têm diarréia, enquanto algumas variam entre a constipação e a diarréia. Algumas vezes os sintomas desaparecem por alguns meses e então retornam.
Pesquisadores ainda não descobriram qualquer causa específica para a síndrome do intestino irritável. Uma teoria é que pessoas que sofrem da síndrome do intestino irritável têm intestino ou colón maior, o que os torna particularmente mais sensíveis a certos alimentos e estresse. O sistema imunológico também pode estar envolvido.
Infelizmente muitas pessoas sofrem bastante tempo com síndrome do intestino irritável antes de procurar ajuda médica. Ainda não foi encontrada a cura para a síndrome do intestino irritável, mas há muitas opções disponíveis para tratar seus sintomas. O médico dará os melhores tratamentos para os sintomas específicos de cada pessoa e a encorajará a controlar o estresse e realizar mudanças na dieta. Remédios sob prescrição médica são importantes para aliviar os sintomas.
Tetralogia de Fallot
A causa da maioria dos defeitos congênitos do coração é desconhecida. Fatores pré-natais que estão associados a uma incidência maior que a normal da doença incluem rubéola maternal ou outras doenças virais durante a gestação, nutrição deficiente durante o pré-natal,
alcoolismo maternal, mães acima dos 40 anos e diabetes. Há uma incidência mais alta de Tetralogia de Fallot em crianças com Síndrome de Down.
A Tetralogia de Fallot é classificada como um defeito cardíaco cianótico, pois o distúrbio resulta em sangue insuficientemente oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose (coloração roxo-azulada da pele) e falta de ar. A forma clássica de Tetralogia inclui 4 defeitos dentro das estruturas do coração: defeito do septo ventricular (orifício entre os ventrículos direito e esquerdo), estreitamento da válvula pulmonar (do pulmão), aorta deslocada e parede espessa do ventrículo direito. Há um fluxo de sangue não oxigenado na circulação geral e uma diminuição do fluxo de sangue para os pulmões, o que compõe o distúrbio cianótico. Ao nascer, a criança não mostra sinais de cianose, mas pode desenvolver, mais tarde, episódios de pele azulada ao chorar ou ao se alimentar. A Tetralogia de Fallot ocorre em aproximadamente 50 em cada 100.000 crianças. É a segunda causa mais comum de doença cardíaca cianótica em crianças.
Cateterismo Cardíaco
Algumas vezes um pigmento especial é colocado no cateter para fazer com que o interior do coração e vasos sanguíneos apareçam no raio-x. O pigmento pode mostrar se placas estreitaram ou bloquearam as artérias coronárias. A placa é feita de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias encontradas no sangue. O acúmulo de placas estreita o interior das artérias e pode restringir o fluxo de sangue ao coração. Quando isso acontece é chamado de doença da artéria coronária. Bloqueios nas artérias também podem ser vistos usando ultrasom durante o cateterismo cardíaco. Ultrasom usa ondas sonoras para criar imagens detalhadas dos vasos sanguíneos do coração.
Os médicos podem tomar amostras de sangue e músculo cardíaco durante o cateterismo, assim como realizar pequena cirurgia cardíaca. Cardiologistas geralmente fazem o cateterismo no hospital com a pessoa acordada durante o procedimento. Há pouca ou nenhuma dor durante o cateterismo, porém a pessoa pode sentir dolorido no vaso sanguíneo onde o médico inseriu o cateter. O cateterismo cardíaco raramente causa complicações sérias.
O cateterismo cardíaco é usado para diagnóstico e/ou tratamento de várias condições cardíacas. O médico pode recomendar o cateterismo cardíaco para várias razões diferentes. A razão mais comum é para avaliar dor no peito, a qual pode ser sintoma de doença da artéria coronária e o cateterismo cardíaco pode mostrar se a placa está estreitando ou bloqueando as artérias cardíacas.
O cateterismo cardíaco é um procedimento médico comum, que raramente apresenta problemas sérios. Entretanto, complicações podem incluir:
- Sangramento, infecção e dor onde o cateter é inserido.
- Dano aos vasos sanguíneos.
- Reação alérgica ao pigmento usado
Cirurgia nas coronarias - entrevista Drauzio Varella
O coração está situado no mediastino, em contato íntimo com todos os órgãos que existem nessa região do tórax entre os dois pulmões (imagem 1), e é coberto por uma membrana resistente chamada pericárdio, que protege o miocárdio constituído por uma camada de fibras musculares especiais e o endocárdio, a parte interna.
Para funcionar, o músculo cardíaco precisa do oxigênio trazido pelo sangue através das artérias coronárias que saem da aorta e vão se dividindo em ramos cada vez menores à medida que penetram a musculatura cardíaca.
Quando uma dessas artérias é obstruída por uma placa de ateroma ou coágulo, a parte do músculo que depende dela pode sofrer isquemia, se a obstrução for parcial, ou necrose, se a circulação sangüínea for completamente interrompida.
Esses episódios provocam sintomas. Quando o fluxo sangüíneo é insuficiente para atender à necessidade do músculo submetido à solicitação mais intensa, em geral, a pessoa sente uma dor no peito conhecida como angina. Já no infarto do miocárdio, a oclusão brusca da artéria causa sofrimento rápido e extenso na musculatura cardíaca e a dor em aperto no peito pode irradiar-se para o queixo, braço esquerdo ou para os dois braços.
Nos quadros de obstrução num ramo terminal da artéria coronária, os sintomas são discretos e, às vezes, até passam despercebidos. O problema está quando ela ocorre em um ou mais ramos da artéria. O tratamento da obstrução das coronárias pode ser clínico, o que pressupõe uso de medicação e controle da dieta, ou depender da colocação de stents para comprimir a placa contra a parede da artéria comprometida e restabelecer o fluxo sangüíneo. Em certos casos, só a cirurgia resolve o problema com a implantação de um enxerto retirado da veia safena ou da artéria mamária.
Trombose venosa profunda
O sintoma clássico inclui dor, suores, vermelhidão das pernas e dilatação das veias superficiais. Mais de 25% dos pacientes hospitalizados podem ter alguma forma de TVP que permanece clinicamente inaparente (a não ser que se desenvolva o embolismo pulmonar).
Alguns fatores de risco devem ser observados ao se levantar o histórico do paciente: uso de estrógenos no caso de contracepção hormonal, viagens de avião prolongada, histórico de aborto espontâneo, fatores hereditários de TVP.
Diagnóstico
- Sinal de Homan
- Venografia intravenosa
- Testes de sangue: tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada, fibrinogênio, dosagens de enzimas do fígado, prova de função renal.
A vida depois do ataque cardíaco - Pacientes cardíacos
Depois de um ataque cardíaco a pessoa precisará de tratamento para doença das artérias coronárias a fim de prevenir ataques cardíacos futuros. O médico pode recomendar ao paciente cardíaco:* Mudanças no estilo de vida, como largar o fumo, ter dieta saudável, elevar atividade física, e perder peso caso necessário.* Remédios para controlar dor ou desconforto no peito, pressão alta, colesterol sanguíneo, e carga de trabalho cardíaca.* Participar de um programa de reabilitação cardíaca.
Reabilitação cardíaca - O médico pode prescrever reabilitação cardíaca para auxiliar o paciente a se recuperar de um ataque cardíaco e ajudar a prevenir outro ataques cardíacos futuros. Como o coração é um músculo, os exercícios certos ajudarão a fortalece-lo. Porém reabilitação cardíaca não é só exercício. Ela também inclui educação e aconselhamento sobre como reduzir os riscos de ataque cardíaco. A equipe de reabilitação cardíaca pode incluir médicos, professores de educação física, fisioterapeutas e nutricionistas.
Retornando às atividades normais depois de um ataque cardíaco - Depois de um ataque cardíaco a maioria das pessoas sem dor ou desconforto no peito ou outras complicações pode retornar à maioria das atividades normais em algumas semanas. A maioria dos pacientes cardíacos pode caminhar imediatamente. Atividade sexual pode começar dentro de algumas semanas para a maioria dos pacientes.
Ansiedade e depressão depois de ataque cardíaco - Muitos pacientes cardíacos se preocupam sobre ter outro ataque cardíaco. Algumas vezes eles ficam deprimidos e têm problemas para se ajustar ao novo estilo de vida necessário para limitar problemas cardíacos futuros.
O médico pode recomendar remédios ou aconselhamento profissional caso o paciente cardíaco tenha depressão ou ansiedade. Atividade física pode melhorar a sensação de bem-estar, porém deve-se consultar o médico antes de começar programa de exercícios físicos.
Tomografia Computadorizada
Endoscopia Digestiva Alta
Infecção vaginal por levedura
A candidíase é definida como infecção vaginal causada pelo fungo Candida albicans.
O Candida albicans é um organismo encontrado em todo o mundo. Pode ser visto normalmente em pequena quantidade na vagina, na boca, no trato digestivo e na pele, não causando doenças nem manifestando sintomas. Cerca de 25% das mulheres sem os sintomas de doença são portadoras desse organismo.
Os sintomas aparecem quando deixa de haver equilíbrio entre os microorganismos normais da vagina, fazendo com que a quantidade de C.albicans seja maior em relação à quantidade de outros organismos. Isso acontece quando o meio (a vagina) oferece as condições propícias para o crescimento e a sobrevivência do C. albicans. Um meio que torne difícil a sobrevivência de outros microorganismos também pode causar um desequilíbrio e levar à infecção por leveduras.
A infecção por leveduras pode ser a conseqüência de um tratamento à base de antibióticos (em especial a tetraciclina) receitados para outro fim. Os antibióticos alteram o "equilíbrio" normal entre os organismos da vagina, impedindo o crescimento de bactérias protetoras que normalmente têm efeito antifúngico.
Esta infecção é comum entre mulheres que usam estrógeno (contido em pílulas anticoncepcionais) e entre gestantes. Tal fato se deve ao aumento do nível de estrógeno no corpo. O aumento do nível hormonal provoca alterações no meio, oferecendo um ambiente ideal para a proliferação e nutrição dos fungos.
Deve-se prestar muita atenção aos episódios de candidíase vaginal. Infecções repetidas que aparecem logo após a terapia, ou infecção por levedura persistente que não responde à terapia podem ser o primeiro ou, pelo menos, um dos primeiros sinais de que uma pessoa esteja infectada por HIV.
Hipoparatireoidismo
As glândulas paratireóides estão localizadas na frente e na base do pescoço ao redor da glândula tireóide. Estas glândulas produzem o hormônio da paratireóide, o qual regula o equilíbrio de cálcio, fósforo e magnésio no sangue e a mineralização normal dos ossos.
Sem quantidades suficientes de hormônio da paratireóide, o nível de cálcio no sangue cai e causa sintomas e problemas. O hipoparatireoidismo pode ser causado por um distúrbio genético; ausência congênita das glândulas paratireóides; remoção acidental ou lesão das glândulas paratireóides durante uma cirurgia para remover a glândula tireóide ou outra cirurgia do pescoço; irradiação massiva na glândula tireóide ou deficiência de magnésio.
Os fatores de risco incluem cirurgia recente da tireóide ou pescoço; antecedentes familiares de distúrbio da paratireóide ou antecedentes de certos distúrbios endócrinos autoimunes tais como a doença de Addison. A incidência é de 4 em cada 100.000 pessoas.
Doença de Addison
A insuficiência adrenal aguda, ou crise adrenal, é uma complicação dessa doença e representa uma emergência potencialmente fatal, que exige tratamento imediato com corticosteróides.
As glândulas adrenais se localizam no topo de cada rim e consistem em uma porção externa (córtex) e uma porção interna (medula). O córtex produz três tipos de hormônio essenciais à vida, chamados de corticosteróides: androgênios e estrógenos, hormônios glicocorticóides e hormônios mineralocorticóides. O androgênio e o estrógeno afetam o desenvolvimento sexual e a reprodução. Os glicocorticóides (como o cortisol) ajudam a manter os níveis de glicose regulados, suprimem a resposta imune e permitem a resposta do corpo ao estresse. Os hormônio mineralocorticóides (como a aldosterona) regulam o equilíbrio entre sódio e potássio.
A doença de Addison é um distúrbio raro que se manifesta em qualquer idade e afeta igualmente os dois sexos, com uma incidência de 8 em cada 100.000 pessoas.
Os fatores de risco incluem as doenças auto-imunes raras e familiares e outras condições, entre as quais: cessação prematura da menstruação, diabetes melito tipo 1, hipoparatireoidismo, hipopituitarismo, anemia perniciosa, disfunção testicular, Doença de Graves, tireoidite crônica, candidíase, dermatite herpetiforme, vitiligo e miastenia grave.
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) afeta aproximadamente 1 em 1600 pessoas, das quais 60% são mulheres. O distúrbio geralmente se inicia entre os 20 e os 40 anos de idade e é uma das maiores causas de incapacitação em adultos com menos de 65 anos.
A esclerose múltipla envolve episódios repetidos de inflamação do tecido nervoso, em qualquer área do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal). A localização da inflamação varia de pessoa para pessoa e de episódio para episódio. A inflamação leva à destruição do revestimento das células nervosas na área afetada (bainha de mielina) e origina múltiplas áreas de cicatrização (esclerose) ao longo desse revestimento. A esclerose retarda ou bloqueia a transmissão do impulso nervoso na área afetada, resultando no desenvolvimento dos sintomas da esclerose múltipla.
Os sintomas são variados porque a localização e a extensão de cada episódio é diferente. Há geralmente uma progressão ascendente do distúrbio, com episódios que podem durar dias, semanas ou meses, alternados com períodos de melhora ou nenhum sintoma (remissão). A recorrência (recaída) é comum.
A causa exata da inflamação associada à EM é desconhecida. Os estudos da distribuição geográfica da doença sugerem o envolvimento de um fator ambiental. A incidência da EM é maior no norte da Europa e dos Estados Unidos, sul da Austrália e Nova Zelândia do que em outras áreas do mundo. Parece haver também um aumento da incidência em certos grupos familiares, quando comparados à população geral. O aumento do número de células do sistema imune no organismo de uma pessoa com EM sugere haver um tipo de resposta imune que desencadeia o distúrbio. As teorias mais aceitas sobre a causa da esclerose múltipla incluem a infecção por um organismo do tipo viral, a anormalidade nos genes responsáveis pelo controle do sistema imune ou a combinação de ambos.
Os riscos incluem a história familiar de EM e residir na área geográfica de maior incidência da EM.
Tireoidite crônica (Doença de Hashimoto)
A tireoidite crônica, ou doença de Hashimoto, é um distúrbio da tireóide que pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum entre mulheres de meia idade. O início é lento e, freqüentemente, não detectável e o distúrbio é causado pela reação do sistema imunológico contra a glândula tireóide. A doença pode estar associada com outros distúrbios endócrinos auto-imunes, como diabetes melito, doença de Addison, hipoparatireoidismo, hipopituitarismo, doença de Graves, vitiligo e outras. Os fatores de risco são ter uma história de doenças da tireóide na família e ser mulher. A incidência é de 1 caso em cada 10.000 pessoas.
Anemia perniciosa
Pessoas com anemia perniciosa perdem a capacidade de produzir fator intrínseco, uma substância que permite que a vitamina B12 seja absorvida pelo intestino, resultando em uma deficiência de vitamina B12.
Esta condição pode resultar de fatores hereditários. Anemia perniciosa congênita é herdada como um distúrbio autossômico recessivo.
Esta doença pode afetar todos os grupos raciais, porém há maior incidência entre as pessoas com descendência escandinava e do norte europeu. A anemia perniciosa geralmente não aparece antes dos 30 anos de idade, apesar da forma juvenil da doença ocorrer entre crianças. Anemia perniciosa, juvenil ou congênita manifesta-se antes da criança completar 3 anos de idade.
Os fatores de risco são: histórias de distúrbios endócrinos auto-imunes, antecedentes familiares de anemia perniciosa e descendência escandinava ou do norte europeu. A incidência é de 1 em cada 1.000 pessoas.
Artrite reumatóide
Miastenia grave
A miastenia grave apresenta níveis variáveis de fraqueza dos músculos usados com mais freqüência. A fraqueza ocorre quando o impulso do nervo não chega adequadamente às células do músculo devido ao bloqueio da ação dos transmissores (substâncias químicas que transmitem sinais da célula nervosa para a célula muscular). Acredita-se que isso seja uma resposta imune do organismo contra si mesmo (resposta auto-imune). Os altos níveis de anticorpos bloqueiam a ação das substâncias químicas específicas que são usadas para transmitir mensagens da célula nervosa para a célula muscular (neurotransmissores).
A miastenia grave afeta aproximadamente 3 em 10.000 pessoas, sendo mais comum em mulheres adultas, exceto quando o distúrbio for relacionado a tumor do timo (mais comum em homens idosos). Os sintomas podem piorar na gestação ou no período menstrual.
Dermatomiosite
Dermatomiosite papula de gottron.
Lúpus eritematoso sistêmico
Distúrbio auto-imune inflamatório crônico que pode afetar muitos sistemas do organismo incluindo a pele, articulações e órgãos internos.
Normalmente o sistema imunológico controla as defesas do corpo contra infecção. No caso do lúpus eritematoso sistêmico (LES) e outras doenças auto-imunes, estas defesas se voltam contra o corpo quando os anticorpos atuam contra suas próprias células. Estes anticorpos lutam contra as células sangüíneas, os órgãos e tecidos, causando doenças crônicas. Não se conhece totalmente o mecanismo ou a causa das doenças auto-imunes.
A doença afeta 8 vezes mais mulheres que homens. Pode aparecer em qualquer idade, mas aparece com maior freqüência em pessoas entre os 10 e 50 anos de idade. O LES também pode ser causado por certos medicamentos. Quando isso ocorre, é conhecido como lúpus eritematoso induzido por drogas e é geralmente reversível quando se suspende o medicamento.
O curso da doença pode variar desde um episódio moderado até uma doença grave, fatal. Os sintomas também variam amplamente de pessoa para pessoa e são caracterizados por remissões e exacerbações. Em sua etapa inicial, somente um sistema orgânico é afetado; mais tarde outros sistemas podem ser afetados.
Distúrbios auto-imunes
O sistema imune protege o corpo contra as substâncias potencialmente nocivas, (antígenos) como por exemplo os microorganismos, as toxinas, as células cancerígenas e o sangue externo ou os tecidos de outra pessoa ou de outras espécies. A resposta imune destrói os antígenos, e esta situação influencia na produção de anticorpos (moléculas que se aderem aos antígenos e os tornam mais suscetíveis à destruição), e sensibiliza os linfócitos (células brancas especiais do sangue que reconhecem e destroem determinados antígenos).
Os distúrbios do sistema imune ocorrem quando a resposta imune é inadequada, ou excessiva, ou quando não há resposta alguma. Os distúrbios auto-imunes se aparecem quando o sistema imune destrói os tecidos normais do corpo. Essa destruição é causada por uma reação à hipersensibilidade semelhante às alergias, onde o sistema imune reage à uma substância que normalmente ignoraria. Nas alergias o sistema imune reage à uma substância externa que normalmente seria inofensiva. Nos distúrbios auto-imunes, o sistema imune reage aos seus "próprios" tecidos corporais normais.
Normalmente o sistema imune consegue diferenciar os "próprios" tecidos do corpo dos "não próprios". Algumas células do sistema imune (linfócitos) se tornam sensíveis aos "próprios" tecidos das células, mas estas células normalmente são controladas (suprimidas) por outros linfócitos. Os distúrbios auto-imunes surgem quando o processo de controle sofre uma ruptura. Esses distúrbios também podem surgir se os tecidos normais do corpo estiverem alterados de tal forma que não são mais reconhecidos como "próprios". Os mecanismos que causam esse controle alterado, ou as alterações teciduais, são desconhecidos. Uma das teorias de que se tem conhecimento sustenta que vários microorganismos e medicamentos podem desencadear algumas destas alterações, especialmente nas pessoas com predisposição genética a algum distúrbio auto-imune.
Os distúrbios auto-imunes resultam na destruição de um ou mais tipos de tecidos do organismo, no crescimento anormal de algum órgão interno, ou em alterações no funcionamento de algum órgão. Este distúrbio pode afetar somente um órgão ou tipo de tecido, ou pode afetar múltiplos órgãos e tecidos. Os órgãos e tecidos que são afetados mais vezes pelos distúrbios auto-imunes são os componentes do sangue, como os glóbulos vermelhos, os vasos sangüíneos, os tecidos conectivos, as glândulas endócrinas, como por exemplo a tireóide ou o pâncreas, os músculos, as articulações e a pele.
Tratamento das complicações pós-aborto
Nos países em desenvolvimento, mais de meio milhão de mulheres morrem anualmente por causas relacionadas à maternidade. Quase todas estas mortes poderiam ser evitadas. Os esforços para evitar as mortes maternas conseqüentes de uma causa principal—as complicações do aborto em condições de risco—são cruciais, mas inadequados em grande parte do mundo. A prestação de uma atenção médica apropriada, imediatamente, poderia salvar a vida de milhões de mulheres. O oferecimento de planejamento familiar poderia evitar muitas gravidezes imprevistas e os conseqüentes abortos em condições de risco no futuro.
O aborto que ocorre em condições de risco causa entre 50.000 e 100.000 mortes anualmente. Em alguns países, as complicações do aborto em condições de risco causam a maioria das mortes maternas e, em outros países, são as causas principais de morte da mulher em idade reprodutiva.
Organização Mundial da Saúde calcula que cada ano, até 20 milhões de abortos ocorrem em condições inadequadas e que entre 10% e 50% das mulheres que abortam requerem atenção médica por complicações. Ainda, muitas mulheres também precisam de atenção depois de um aborto espontâneo (perda da gravidez). Em 86 hospitais de um país, por exemplo, cada mês cerca de 28.000 mulheres procuram tratamento para as complicações de abortos em condições inadequadas ou de abortos espontâneos.
Os sintomas - febre alta, tosse, arrepios de frio, fadiga, dores no corpo, na cabeça e na garganta, vómitos e diarreia - coincidem com os da gripe sazonal, mas a componente gastrointestinal surge particularmente acentuada.
O vírus passa de pessoa para pessoa, através do ar. O contágio só é eficaz em distâncias inferiores a um metro. Os espirros, a tosse, as secreções nasais ou dos olhos são as formas de o vírus se espalhar. Tocar numa superfície contaminada e de seguida mexer nos olhos, boca ou nariz também pode levar à disseminação do vírus.
Lavando as mãos com sabão, várias vezes por dia. Deve-se evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca. É importante comer bem, dormir o necessário e gerir o stresse, para manter o sistema imunitário de boa saúde e pronto a combater o vírus.
Aqueles com grande capacidade de invadir diferentes órgãos, facilidade em multiplicar-se e de se disseminar. Tipicamente, os vírus influenza A, cujo reservatório natural são as aves aquáticas, são mais agressivos.
A nova estirpe apresenta genes característicos dos humanos, dos porcos e das aves, pelo que é capaz de atingir cada uma destas três espécies. A gripe dos porcos afecta preferencialmente estes animais, enquanto a das aves está adaptada a estas espécies. No caso da gripe das aves provocada pelo vírus H5N1, ocorreu transmissão destes animais para as pessoas, em situações de contacto muito próximo, e nunca ficou provada a transmissão pessoa a pessoa.
Numa primeira fase, o diagnóstico faz-se pelos sintomas sugestivos de gripe. A prova final apenas surge após um exame laboratorial a material colhido no nariz. O teste implica uma análise genética ao vírus, de forma a que este seja completamente caracterizado.
Há quatro antivirais, mas nem todos são eficazes para a totalidade dos vírus. No caso da gripe H1N1, o vírus é sensível aos medicamentos Tamiflu e Relenza. As substâncias impedem a sua replicação no organismo, tornando mais curto o período de duração da doença, diminuindo a severidade dos sintomas e estancando o contágio. É forçoso que sejam tomadas nas primeiras 24 a 48 horas após o aparecimentos dos sintomas iniciais.
Se não forem seguidas as indicações terapêuticas, há um sério risco de o vírus se ir adaptando aos medicamentos e de ganhar resistências. Este processo é semelhante ao que acontece com as bactérias e os antibióticos, e traduz-se numa adaptação dos organismos ao meio ambiente.
Varia muito, de acordo com as condições de humidade e temperatura. Estima-se que não sobreviva mais do que algumas horas.
A estratégia adoptada depende do contexto epidemiológico. Em Espanha, por exemplo, país com fortes ligações ao México, onde tudo começou, existem dezenas de casos confirmados e foi verificada a transmissão secundária os infectados e as pessoas que com eles mantiveram contacto tomam, profilacticamente, os antivirais. Em Portugal, o único caso confirmado da infecção (até ao fecho da edição, na terça-feira, 5) não tomou qualquer medicação, já que apresentou uma forma muito ligeira da doença.
O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso.
A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo.
Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.
O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Fibrose Cardíaca Chagásica
FASE AGUDA
Na fase aguda da doença de Chagas observa-se, na maioria dos casos sintomáticos, febre, dor muscular, irritabilidade, conjuntivite, anorexia, vômitos, diarréia, linfadenopatia, hepato-esplenomegalia, miocarditeanemia, trombocitopenia, leucocitose com predominância de linfócitos, funcionamento anormal do fígado e níveis elevados de enzimas cardíacas. Em resultado a esta infecção, o hospedeiro desenvolve ao final de algumas semanas uma resposta imune específica sem que, no entanto, os parasitas sejam completamente erradicados. De qualquer forma, esta resposta imune forte e específica associada à resposta imune inata controla a infecção aguda evoluindo para a fase crônica.
FASE CRÔNICA
envolvimento cardíaco na doença de Chagas é a forma mais grave, ocorrendo em 30-40% dos indivíduos infectados. Aproximadamente 70% dos indivíduos infectados não desenvolverão doença clínica e permanecerão na chamada forma indeterminada da doença e terão bom prognóstico em longo prazo.
É clinicamente evidente e pode incluir taquicardia, disfunção bi-ventricular severa, insuficiência cardíaca progressiva, distúrbios graves da condução atrioventricular e intraventricular, arritmias ventriculares complexas, fenômenos tromboembólicos e cardiomegalia com elevados índices de morbidade e mortalidade, seja por falência miocárdica ou por morte súbita. Histologicamente se verifica uma miocardite linfocitária difusa, escassos ninhos de parasitas, fibrose intersticial difusa e atrofia dos miócitos.
Há quase dois séculos, o desenvolvimento pioneiro da vacina contra a varíola feito por Jenner marcou o início de uma nova era para a medicina moderna. Desde então, a vacinação tornou-se a medida mais eficiente e menos dispendiosa de evitar doenças. No entanto, infelizmente milhões de pessoas, incluindo milhões de crianças ainda morrem a cada ano de doenças infecciosas para as quais não existem vacinas efetivas. Elas incluem novas doenças emergentes tais como AIDS, ou antigas ameaças como a malária. Adicionalmente, vacinas imunoterapêuticas para certas doenças como o câncer são necessárias como terapias alternativas. Dentro deste contexto, as vacinas de DNA surgem como uma estratégia promissora. Essa tecnologia inovadora envolve a administração direta de DNA plasmidiano codificando antígenos imunogênicos para tecidos que são capazes de internalizar esse DNA e expressar o antígeno heterólogo de tal forma que irá induzir uma resposta imunológica efetiva.
Um importante atributo da vacina de DNA é a apresentação antigênica via moléculas de MHC de classe I e classe II, o que mimetiza o processo resultante de um infecção natural, ativando linfócitos T CD4+, CD8+ além da produção de anticorpos
.
VANTAGENS DAS VACINAS DE DNA
O uso das vacinas de DNA oferece uma série de vantagens econômicas, técnicas e logísticas quando comparado com as vacinas clássicas. Por exemplo, a produção em larga escala é bem mais barata, a manutenção do controle de qualidade mais fácil, e a comercialização não necessita de uma rede de refrigeração, pois estas vacinas são estáveis à temperatura ambiente. Estes fatores facilitam o transporte e a distribuição, e viabilizam a transferência de tecnologia.
POSSÍVEIS PROBLEMAS
Como possíveis desvantagens podem ser citadas a possibilidade de integração do plasmídeo ao genoma hospedeiro de maneira danosa ou a exposição do sistema imunológico a altos níveis de proteína antigênica durante o período de expressão do gene. Nenhuma evidência destes fenômenos foi comprovada, mas testes rigorosos devem ser feitos para que se possa validar uma vacina de DNA para uso em humanos.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
As vacinas de DNA podem ser administradas por diferentes vias, rendendo respostas imunológicas mais ou menos potentes de acordo com o sistema escolhido.
A via de administração mais comumente utilizada é a injeção intramuscular direta do DNA de interesse, diluído em solução salina. Um outro processo muito explorado é o da biobalística, que consiste em usar um aparelho, o gene gun, para acelerar e introduzir na derme micropartículas de ouro cobertas com o DNA de interesse (Figura 1). Um sistema também usado em imunização genética e terapia gênica, porém em menor escala, é a administração do DNA encapsulado em lipossomos.
Atualmente, um sistema de transferência de vacinas de DNA para células hospedeiras de mamíferos que vem se mostrando promissor é o uso de bactérias carreadoras. Já foi relatada a transferência de plasmídeos por bactérias dos gêneros Shigella, Listeria e Salmonella, além de uma linhagem recombinante de Escherichia coli.
Angina do peito
Os médicos dividem as anginas em dois tipos:
- Angina estável – Dor no peito que segue um padrão específico, acontecendo quando alguém inicia uma atividade física pesada ou experimenta uma emoção extrema. Outras situações que desencadeiam a angina incluem fumar cigarro ou charuto, o tempo frio, uma refeição farta e o esforço para evacuar. A dor normalmente vai embora quando o estimulo pára.
- Angina instável – Os sintomas são menos previsíveis e devem incitar uma imediata procura a um serviço de cardiologia de urgência. Esta dor no peito acontece em repouso, durante o sono ou muito freqüentemente com um esforço físico mínimo. O desconforto pode durar mais tempo e pode ser intenso.
Degeneração Hialina
Doença de Fabry
No Brasil foram identificados até o momento cerca de 220 pacientes. Estima-se que, no mundo, existam mais de 25 mil pessoas atingidas pela doença. A doença de Fabry é um erro inato do metabolismo, isto significa que a criança já nasce com a alteração genética, sendo possível diagnosticar precocemente, mesmo que os sintomas clínicas, em geral, tendam a aparecer apenas anos depois.
A Gb3 está presente em muitos tipos de células do corpo, particularmente nas membranas dos glóbulos vermelhos. Visto que cerca de 1% dos glóbulos vermelhos em circulação é substituído a cada dia (leda, a concordância nesse caso se faz com a porcentagem), o corpo sempre tem uma quantidade significativa de Gb3 para decompor. Uma das principais enzimas lisossômicas envolvidas nesta decomposição é justamente a α-Gal A, que se encontra deficiente ou ausente nos pacientes portadores da doença de Fabry.
Como resultado, a Gb3 se acumula nos lisossomos de todo o organismo e prejudica a função de diversos órgãos importantes, incluindo os rins e o coração. Isso pode se tornar um problema relevante nas partes do corpo que dependem de pequenos vasos sangüíneos, uma vez que estes podem ser obstruídos pela Gb3 acumulada. As áreas mais afetadas pela oclusão de pequenos vasos sangüíneos são rins, coração, sistema nervoso e pele.
Doenças de Depósito Lisossômico
Seus sintomas podem variar bastante, dependendo da DDL. Algumas podem causar sintomas mais brandos, enquanto que outras chegam a ser bastante sérias. Tratamento e acompanhamento médico para as DDLs quase sempre exigem o trabalho em conjunto de diferentes especialidades médicas. Algumas DDLs têm, inclusive, tratamentos específicos para aquela doença. Consulte seu médico sobre as melhores opções de tratamento e de acompanhamento para você e seus familiares.
Regeneração e cicatrização
ser enquadrados no processo inflamatório. Quando se inicia um processo inflamatório, que é
sempre um mecanismo de defesa contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá
início aos mecanismos desencadeadores de cicatrização e regeneração.
Nos casos da pneumonia (inflamação), corte na pele (trauma seguido de inflamação) ou um
enfarte do miocárdio (necrose isquémica seguida de inflamação), o processo envolvido é
comum: inflamação, embora o agente agressor não seja o mesmo. Mas a inflamação vai
evoluir de forma distinta, no que diz respeito à regeneração e à cicatrização.
Se um corte na pele, vai levar a cicatriz, ou não, depende da extensão da lesão. Um corte
superficial na pele, em geral não leva à cicatrização, o mesmo não acontece num corte mais
profundo.
Já o enfarte do miocárdio leva sempre à cicatrização.
Assim, outro ponto importante da cicatrização (para além da extensão) é o órgão, o tipo de
células que o constitui.
A reparação processa-se de duas formas:
- Regeneração
- Cicatrização
O que vai depender para que uma reparação se processe por regeneração ou cicatrização, é:
- extensão da lesão
- Órgão lesado
Morte celular ---->Reparação
Reparação: Ocorre a Regeneração ou a cicatrização
Regeneração -
Processo pelo qual as células que
morreram, devido à agressão, são
substituídas pelas células do
parênquima do mesmo órgão
Cicatrização -
Processo em que as células
lesadas não são substituídas por
células parenquimatosas, mas
por tecido fibroso: cicatriz.
Doença do Refluxo Gatroesofagiano(DRGE)
azia / esofagite erosiva distal / esôfago de Barret / hérnia de hiato
O QUE É A AZIA OU DRGE?
Doença do refluxo gastroesofagiano refere-se ao retorno do ácido produzido dentro do estômago para o esôfago ( órgão tubular que leva o alimento da boca ao estômago) Este retorno pode causar danos a mucosa (pele que recobre todo o aparelho digestivo) levando a feridas. Estes machucados são chamados de esofagite. A maioria das pessoas descrevem a azia como uma sensação de queimação atrás do peito, que sobe para a garganta ou pescoço. Algumas têm ainda a sensação do alimento retornando à boca (fenômeno conhecido como regurgitação). Esta sensação pode durar em torno de duas horas e piora com a ingesta de alimentos.
O QUANTO COMUM É TER AZIA?
Cerca de 60 milhões de americanos tem azia pelo menos uma vez ao mês e aproximadamente 15 milhões tem diariamente. É mais comun na meia idade ou em pessoas idosas e durante a gestação. Não existe uma estatística exata de números no Brasil.
QUAL É O TRATAMENTO PARA DRGE?
Em um número considerável de pacientes a mudança de hábitos alimentares ou de vida podem fazer o problema desaparecer.
- Evitar alimentos como chocolates, café, alimentos mentolados, gorduras ou frituras , condimentos, molhos picantes, tomate ou derivados e bebidas alcoólicas.
- Parar de fumar
- Emagrecer até próximo do peso ideal
- Evitar se alimentar 2 a 3 horas antes de deitar
- Fazer uso de medicações específicas – INDICADAS PELO SEU MÉDICO
QUANDO DEVO PROCURAR UM MÉDICO DEVIDO A MINHA AZIA?
Quando a azia não cessa com alterações dos hábitos de vida ou apresenta sintomas de azia duas ou mais vezes por semana, você deve procurar ajuda médica de um gastroenterologista.
Quando a DRGE é deixada sem tratamento pode levar a complicações sérias como dor torácica imitando um ataque cardíaco, estenose (estreitamento) do esôfago, sangramento, ou esôfago de Barret ( uma condição especial da mucosa do esôfago que pode ser foco de risco de surgimento de câncer ). Sintomas associados a complicações da DRGE incluem:
- Disfagia : sensação que o alimento está enrascado (entalado) e desce com dificuldade.
- Sangramento : sangue nas fezes ou fezes enegrecidas.
- Tosse ou afogar: sensação do ácido refluir para a garganta causando afogamento , tosse, rouquidão ou problemas respiratórios.
E A HÉRNIA DE HIATO?
A hérnia de hiato pode estar presente em vários pacientes que sofrem de azia , podendo ser uma das causas da doença do refluxo ou seu mantenedor.
Entre o tórax e o abdomen existe um músculo que separa estas duas cavidades chamado diafragma. O orifício por onde o esôfago passa pelo diafragma para chegar ao abdomen chama-se hiato. Normalmente o hiato é estreito dando espaço somente para a passagem do esôfago. Quando o hiato se encontra alargado por inúmeros motivos, o estômago "sobe" para o tórax formando a hérnia de hiato.
Na imagem ao lado observa-se o esôfago e uma porção do estômago que "subiram" para o tórax através de uma hérnia hiatal.
Não há necessidade do paciente ter hérnia de hiato para ter doença do refluxo gastroesofagiano (azia).
Nem todos os pacientes que tem hérnia de hiato tem doença do refluxo. Nestes pacientes só há indicação de cirurgia quando a hérnia é muito grande e causa compressão de órgãos próximos a ela como pulmão e coração.
QUE TIPO DE EXAMES DEVO FAZER PARA CONSTATAR DRGE?
Seu médico provavelmente vai querer avaliar seus sintomas com exames para verificar se são secundários a DRGE ou se já apresenta alguma forma de complicação da doença. Os exames usualmente mais solicitados são:
- RX contrastado do esôfago , estômago e duodeno. ( exame utilizado em situações especiais)
- Endoscopia
- Manometria e pHmetria esofágica
COMO É REALIZADA A CIRURGIA ANTI-REFLUXO POR VIA LAPAROSCÓPICA?
A Cirurgia anti-refluxo envolve em reforçar a vávula entre o esôfago e o estôfago (esfíncter esofagiano inferior) , envolvendo a porção superior do estômago ao redor da porção inferior do esôfago ( como uma gravata).
dados pontos para fechar a hérnia hiatal | uma vez fechado o hiato o estômago é tracionado para fazer uma "gravata" no esôfago |
fixado com pontos esta "gravata" funciona como uma válvula impedindo o refluxo. |
Na cirurgia laparoscópica o cirurgião realiza 5 incisões ou cortes que variam entre 0,5 e 1 cm de extensão para entrar na cavidade abdominal com tubos metálicos conhecidos como trocáteres. Através destes é colocado uma ótica (vídeocâmera) e as pinças que serão utilizadas para a cirurgia . Portanto o cirurgião opera olhando para um monitor de TV com a imagem aumentada 20x o seu tamanho real. Este aumento serve para melhorar a precisão e os detalhes a serem observados durante a cirurgia.
QUAIS OS RESULTADOS A SEREM ALCANÇADOS COM A CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?
Vários estudos têm demonstrado que a grande maioria dos pacientes que são submetidos a cirurgia videolaparoscópica apresentam remissão completa ou importante dos seus sintomas de refluxo ( azia ) .
As vantagens da cirurgia videolaparoscópica são:
Redução da dor pós-operatória
Estadia hospitalar média de 24 horas
Retorno as atividades de trabalho em média 10 dias
Ausência de grandes cicatrizes no abdomen.
QUAIS OS RISCOS DA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?
Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.
O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM A DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGIANO.
O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA PELO MÉTODO LAPAROSCÓPICO?
Em um pequeno número de pacientes (menos de 1%) , o método não pode ser realizado devido a dificuldades anatômicas locais impossibilitando ao cirurgião de visualizar ou manipular de maneira apropriada os órgãos internos. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso).
Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.
EXISTEM EFEITOS COLATERAIS NESTA OPERAÇÃO?
Efeitos colaterais tardios ( mais de 6 meses ) são incomuns nesta cirurgia.
Alguns pacientes podem apresentar dificuldade de engolir, tendo a sensação de que o alimento para no esôfago. Isto é devido ao "inchaço" (edema) que acontece com a manipulação cirúrgica da porção final do esôfago. É geralmente transitório , podendo durar até 3 meses após a cirurgia. Em raros casos necessita de uma endoscopia para dilatar o local da cirurgia ou mais raro ainda uma reoperação.
COMO SABER SE MINHA AZIA TEM INDICAÇÃO DE CIRURGIA?
Para determinar se você é um candidato á cirurgia anti-refluxo a avaliação do seu médico através de exames é fundamental.
Exames considerados fudamentais para a realização da cirurgia anti-refluxo:
pHmetria esofágica de 24 horas (indicado em alguns casos especiais)
SEU CIRURGIÃO DEVE ORIENTÁ-LO SOBRE A INDICAÇÃO DA CIRURGIA CONFORME O RESULTADO DE SEUS EXAMES.
O QUE FAZER NA VÉSPERA E NO DIA DA CIRURGIA ?
Exames pré-operatórios rotineiros devem ser realizados
Se apresenta doenças associadas como cardiopatias , deve ser liberado previamente pelo seu cardiologista ou especialista da área.
Após meia noite do dia anterior da cirurgia você deve ficar em jejum absoluto.
Se faz uso de medicações diárias, converse com seu cirurgião qual a melhor forma de administrá-las na manhã da cirurgia, ou se faz uso de anti-coagulantes ou aspirina ,quanto tempo deverá cessar o uso antes da cirurgia.
Geralmente deverá chegar ano hospital pela manhã no dia da cirurgia.
Um anestesista responsável pelo pré-operatório deverá visitá-lo no quarto
Quando acordar da anestesia procure relaxar o corpo e ficar despreocupado. Ficará num local apropriado chamado de recuperação anestésica sob constante cuidado até o anestesista liberá-lo para o quarto.
O QUE ACONTECE APÓS A CIRURGIA?
paciente é orientado a ter atividades leves na primeira semana após a cirurgia até a retirada dos pontos que acontece com 7 dias.
A dor pós-operatória é de leve a moderada , sendo de fácil controle com analgésicos leves. Deve melhorar progressivamente, se piorar , entre em contato com seu médico.
A medicação para azia , que utilizava antes da cirurgia não é mais necessária.
Com relação a alimentação , em geral recomenda-se iniciar com dieta líquida, progredindo para líquido-pastosa , pastosa e finalmente normal na evolução dos sintomas.
Deverá voltar as atividades normais em uma semana e voltar a exercícios físicos após 15 a 30 dias conforme a tolerância do paciente.
DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO...
Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.
Pedras na Vesícula Biliar
O QUE É A VESÍCULA BILIAR E O QUE ELA FAZ?
A vesícula é uma pequena saculação ( como uma bexiga murcha) que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile, um líquido amarelo esverdeado espesso produzido pelo fígado . Após se alimentar , a vesícula se espreme liberando bile em grande quantidade no intestino para entrar em contato com o alimento e continuar o processo de digestão iniciado pelo estômago. A função básica da bile é digerir as gorduras.
COMO SÃO FORMADAS AS PEDRAS?
A bile é composta por três substâncias: o colesterol, os sais biliares e lecitina. Juntos em quantidades proporcionais mantêm a bile em estado líquido . Quando o colesterol ou os sais biliares são produzidos em excesso pelo fígado por alguma razão , há precipitação desta substância formando pequenos grânulos. Estes grânulos são o início das pedras.
AS PEDRAS SÃO SEMPRE IGUAIS?
Não, há diferentes tipos e tamanhos de pedras. Depende de qual substância a pedra é formada e há quanto tempo ela está em formação. Portanto, poderemos Ter muitas ou apenas uma pedra; pedras pequenas como grâos de areia ou grandes até o tamanho de um ovo de galinha.
Cerca de 90% das pedras são formadas de colesterol. O restante é composto de sais biliares (bilirrubina). A razão da formação das pedras ainda não é bem conhecida . Entretanto pessoas que tem problemas saguíneos relacionados a destruição de hemácias tem grande chance de Ter pedras na vesícula (mecanismo bem conhecido)
QUEM TEM RISCO DE TER PEDRAS?
- Mulheres entre 20 e 60 anos têm 3 x mais chance de Ter cálculos do que a população masculina.
- Mulheres que tiveram múltiplas gestações .
- O risco aumenta com a idade e a obesidade.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS ASSOCIADOS A COLELITÍASE ?
Dor abdominal intensa , geralmente tipo cólica, que pode se localizar no no lado direito do abdomen abaixo da costela, boca do estômago, ou ainda nas costas. Pode se localizar em todos os lugares descritos ao mesmo tempo ou separadamente.
EXISTEM COMPLICAÇÕES?
Sim. Dentre as pricipais complicações estão:
A cólica biliar que ocorre quando uma das pedras fica presa na saída da vesícula impedindo o fluxo de bile, levando a uma distensão importante da vesícula. Há então um esforço da mesma para expelir a pedra. O resultado é uma dor tipo cólica.
Se a pedra permanece na saída vesícula por um período prologado ocorre uma segunda complicação chamada colecistite aguda. É uma inflamação aguda da vesícula biliar com dor intensa, constante geralmente acompanhada de febre.
A coledocolitíase é o resultado da migração de uma pedra de dentro da vesícula biliar para o canal da bile. Nestes casos o paciente fica ictérico ( pele e olhos ficam amarelados como na hepatite) pois a bile fica impedida de chegar ao intestino , acumulando-se no fígado e sangue.
A colangite e a pancreatite são as complicações mais graves secundárias à migração das pedras para o canal da bile.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DE COLELITÍASE ?
Atualmente o exame mais preciso para o diagnóstico de pedras na vesícula é a ultrassonografia (ecografia) . Exames radiológicos podem ser realizados. Algumas vezes o paciente descobre que tem pedras na vesícula durante a investigação de outra patologia . No caso da suspeita de que alguma pedra migrou para o canal da bile, esta pode ser diagnosticada e retirada no pré-operatório através de um exame endoscópico conhecido como colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e papilotomia endoscópica respectivamente.
COMO É TRATADA A COLELITÍASE?
Pacientes com diagnóstico de pedras na vesícula sem nunca terem apresentados sintomas devem conversar com o seu médico a respeito da indicação de cirurgia. Habitualmente não há indicação cirúrgica nestes casos. Existem dois métodos cirúrgicos para remover a vesícula biliar e as pedras. É necessária a remoção da vesícula pois esta se torna fonte de formação de mais pedras.
- Colecistectomia convencional , ou aberta. Neste caso a cirurgia é realizada com uma incisão (corte) que pode variar de tamanho conforme o paciente. Desde 12-15 cm até 30 cm (valores aproximados). O paciente permanece internado em média 3 dias e necessita de um tempo de recuperação para voltar a plena atividade física em 30 dias.
- Colecistectomia videolaparoscópica
Atualmente existem dois métodos não cirúrgicos de eliminar as pedras da vesícula:
- Dissolução oral através de medicações. O uso de medicações para eliminar as pedras é reservado para casos muito especiais em que o paciente não possa ser submetido a cirurgia. O índice de sucesso varia de 40-80% e o tratamento dura de 6 a 12 meses , com altos índices de recorrência.
- Destruição dos cálculos através da Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque, que consiste na destruição das pedras com ondas sonoras de alta freqüência que direcionadas às pedras leva a quebra das mesmas em fragmentos menores. O índice de complicações utilizando este método é muito grande e a maioria dos serviços que possui o aparelho de litotripsia abandonou o método.
Endoscopia Digestiva
Quem tem medo do lobo mau?
Não esqueça, tudo evolui! E se algo evoluiu bastante nos últimos anos foi a endoscopia. Além dos aparelhos serem mais finos (de calibre menor), a maioria dos serviços de endoscopia digestiva tem como rotina o uso da sedação endovenosa (não é anestesia). É utilizado uma medicação especial que causa no paciente uma forma de amnésia. Traduzindo: faz o paciente não lembrar do período durante o exame.
Se você tem algum amigo, vizinho , ou parente que fez endoscopia há algum tempo, por favor não dê ouvidos a ele!
A endoscopia é um método necessário e simples de examinar todo o seu tubo digestivo superior e inferior - isto inclui o seu esôfago, estômago duodeno e ou o seu intestino grosso.
Na Endoscopia Digestiva Alta
A idéia de que falta ar durante o exame , é errada e sem fundamento, pois o aparelho passa pelo canal da alimentação, deixando livre o canal da respiração que pode ser feita tanto pela boca como pelo nariz.
Atualmente com a tranqüilidade com que são realizados os exames, o conceito da endoscopia digestiva vem mudando gradualmente.
Eis aqui algumas recomendações para a realização do seu exame:
Na hora do exame você deve estar com o estômago vazio. Por isso , não tome café da manhã e , na noite anterior faça apenas um lanche leve antes das 21:00
Fique o mais à vontade possível. Tire as peças de roupa que eventualmente possam incomodá-lo, como gravata e paletó, e caso esteja usando óculos ou dentadura, retire-os também
Você vai receber um medicamento para limpar o seu estômago , facilitando as observação de suas paredes.
Logo depois receberá um spray anestésico na garganta , para facilitar a passagem do endoscópio. Em seguida será sedado com uma injeção endo-venosa para que possa relaxar.
Envite engolir a saliva durante o exame . Apenas deixe o aparelho passar lentamente pela garganta, de acordo com a orientação do médico. Em seguida , respire fundo, mantendo a respiração constante e normal. De maneira alguma o aparelho vai atrapalhar a sua respiração. O aparelho passa pelo canal da alimentação deixando o canal da respiração livre. O exame dura poucos minutos , por isso simplesmente mantenha-se relaxado.
Você ficará com a garganta anestesiada por cerca de 30 minutos. Espere aproximadamente 1 hora antes de tomar líquidos , comer ou fazer gargarejos. Deverá invariavelmente vir acompanhado com alguém que possa levar o carro de volta.
Veja algumas imagens da endoscopia digestiva alta
Hérnia hiatal visão feita com manobra de retroversão |
final do esôfago antes do estômago |
porção final do duodeno |
Na Endoscopia Digestiva Baixa - Colonoscopia
A colonoscopia ou endoscopia digestiva baixa consiste em um exame realizado através de um aparelho flexível que pode variar de 1,30 m a 2,20 de comprimento com uma microcâmera e uma luz em sua extremidade. O aparelho é introduzido através do ânus e todo o intestino grosso e a porção final do intestino delgado são examinados sob visão direta. É um exame moderno e extremamente preciso. Durante o exame as vezes se faz necessário realizar pequenas cirurgias como biópsias e ressecção de pólipos de variados tamanhos.
O paciente a ser submetido a este exame deve fazer um preparo especial para poder esvaziar o seu intestino de todo resíduo de fezes que eventualmente possam atrapalhar o exame.
Se você vai fazer o exame porque apresenta sangramento ou diarréia, procure antes falar com o seu médico. O preparo intestinal pode ser diferente. Existem várias maneiras de fazer um bom preparo intestinal .Cada clínica tem a sua rotina. Aqui na Clínica Marchesini o preparo que usamos é o seguinte:
Três dias antes do exame o paciente deve iniciar uma dieta pobre em fibras. Procure se alimentar de massas, farináceos, legumes e muito líquido.
No dia anterior ao exame deverá misturar 3 frascos de 250ml de manitol a 20% em 750 ml de suco de laranja ou coca-cola . Tomar em 2 horas.
Meia hora antes de iniciar o manitol fazer 1 ampola de plasil intra-muscular e uma ampola no meio da tomada. O manitol em algumas pessoas pode causar náusea. Se você vomitar , entre em contato com os médicos da clínica para podermos achar outras soluções.
Após o início do manitol terá uma diarréia intensa sendo que no final saíra apenas um líquido claro.É o sinal de que seu intestino está limpo.
Devido a esta diarréia intensa procure se hidratar da melhor maneira possível. Se você se gosta de Gatorade™ , pode tomar à vontade.
No dia do exame você será sedado com medicamentos que farão você dormir, por isso é imprescindível que vá acompanhado com alguém que dirija o automóvel de volta para casa.
Veja algumas imagens de colonoscopia
cólon transverso | ceco |
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica -CPRE
exame não realizado na clínica marchesini
A CPRE é um exame associado à radiologia que tem como principal objetivo investigar os ductos biliares, vesícula biliar , canal pancreático e a sua saída conhecida como papila de Vater (esfíncter de Oddi). Neste exame a papila é canalizado através de um cateter e então é injetado contraste o qual é visualizado através do RX. As imagens vistas nestas radiografias durante o exame podem mostrar inúmeras doenças associadas ao pâncreas e árvore biliar. Conforme a doença diagnosticada pode-se proporcionar um tratamento mesmo po via endoscópica.
Um dos achados mais comuns na CPRE é a presença de pedras no canal da bile (coledocolitíase). Esta ocorre geralmente devida a migração de um cálculo da vesícula biliar para dentro do canal da bile. Quando isto ocorre pode-se ter inúmeras complicações e o paciente fica invariavelmente de coloração amarelada (icterícia) como se tivesse hepatite.
O tratamento nestes casos pode ser feito através da PAPILOTOMIA ENDOSCÓPICA . Através do endoscópio é colocado um pequeno cateter que tem um mecanismo metálico que pode ser mobilizado para dentro e para fora. Este pequeno metal (como um fino arame) é ligado à um eletrocautério. Com este sistema pode-se fazer pequenas cirurgias via endoscópica. A papilotomia consiste em fazer uma pequena incisão na papila de Vater que é o impecilho mecânico para as pedras que se encontram no canal da bile saírem para o intestino. Após feita a abertura da papila pode-se remover as pedras de dentro do canal da bile com outro cateter que se abre como uma pequena "cesta" e "abraça" as pedras removendo-as do canal da bile.
Veja outros procedimentos que podem ser realizados por endoscopia?
Colocação de Balão Intra-gástrico no tratamento para obesidade | Ligadura elástica no tratamento de varizes de esôfago |
Colocação de próteses na obstrução por tumores ou estenose(fechamento) péptica secundário à doença de refluxo | Ilustração demonstrando a prótese posicionada |
Aspecto radiológico da prótese - para verificar o posicionamento correto o endoscopista necessita da visualização através da radioscopia | Aspecto endoscópico final da prótese colocada |
Ressecção de pólipos (pequenos tumores) tanto no estômago (foto) como no intestino através de instrumentos especiais |